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Coisas de noiva, a arte de bem casar.

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

NOIVADO RENATA

Hoje quem vai contar a história do próprio noivado é a Renata, preparem-se porque ela colocou todos os detalhes, linda história com momentos emocionantes e inacreditáveis. Vale a pena conferir.. Amei!


"Nunca pensei que as coisas quando têm de acontecer, ocorriam de forma tão natural e doce... 
Explico. 

Parte 1: O começo de tudo..

No começo do ano, recebemos a notícia de que as nomeações de Alagoas começariam a sair em março e seguiriam abril e maio. O Xão estava na lista de abril. Foi um misto de felicidade, euforia e preocupação. Isso mesmo, tudo junto e misturado. 
Pensamos: e agora, vamos ficar longe um tempão já que estou no meio do meu estágio probatório do Tribunal daqui e não teria outra forma de ir com ele senão pedindo licença para acompanhamento de cônjuge. 
Cônjuge significa casado civilmente. Pronto, e agora? Agora, só casando... Aí, queridos, é que começa o desespero de verdade... 
Datas... precisávamos de datas... 
Depois disso, ajuda profissional, isso, ajuda profissional... Correr atrás de um cerimonial bacana e que não arrancasse um pedaço do fígado... 
Pergunta aqui, pergunta dali... Achamos meu anjo da guarda: Tânia Tomé. Ela aparecerá várias vezes por aqui... 
Daí em diante, planejamento de guerra. Estratégia mesmo. 

Primeiro passo: Olhar igrejas, gostar das igrejas... Senhor, por que não facilitar as coisas? É cada regra que inventam que precisa de muito amor para aguentar, viu? 
Além do mais, tem que ver se tem vaga, gente, isso é triste, façam as contas de quantas sextas e sábados têm um ano. São 12 meses, com 4 sextas e sábados, e olhe lá, para um mundo de casais. Agora entendo porque tanta noiva sai nos tapas... é quase um ringue mesmo... 

Segundo: Olhar salões para a festa, gostar dos salões e dos donos dos salões... Um apertado, com donos bacanas. Outro lindo, mas com atendimento argh! Enfim, um lindo, com pessoal super gente boa. 

Terceiro, combinar tudo isso numa data só... Sangue de Jesus, me acuda! Que loucura! Uma hora dava certo salão e igreja, mas não dava para nosso anjo. Outra, dava certo o anjo, mas não o salão. 
Depois de quase descabelar, foi gente, confesso, quase descabelei... Conseguimos reunir tudo em um só dia: 02.06.2012 às 20 horas na Paróquia São João Evangelista (PUC) com festa na Mansão Cristal. 
Até que ficou linda a data, não foi? As coisas estavam começando a ter forma, mas, toda forma tem seu preço e precisávamos reservar as datas, e reserva se traduz em dinheiro, money, bufunfa... 
Contas, muitas contas... é gente quem quer casar, prepare-se para virar um economista de mão cheia, tudo depende de contas: quantos convidados, quanto gastar, onde arrumar a grana e por aí vai... 
Para que aquele trabalhão todo não fosse por água abaixo, precisávamos reservar e dar o sinal na hora e cadê a grana? Sem ela para começar, resolvemos partir pra o ‘paitrocínio’ até sair a posse do Xão... grana arrumada, tudo reservado... ou pelos menos o início. 
Muito bem, estava tudo lindo, só faltava uma coisinha: contar pro papai... Pensei mil formas, jogos de palavras, caretas, sinal de fumaça, mil maneiras de dizer sem que tudo não virasse um berreiro só... 
E assim, voltando do salão que mais gostamos, era a hora. Ou eu falava ali ou virava choro... Cheguei com um monte de encartes e propagandas e disparei: ‘Papai, você terá uma filha casada o ano que vem!’ 
Ele sentado estava e sentado ficou, só disse: mesmo, que bom! Que bom! Eu quase perco o que me resta do estômago e ele diz apenas e tão somente um que bom. Pensei com meus botões: isso não está tão certo... Mas, estava, ele realmente entrou no clima, tanto que disse que precisava ter pedido oficial com a presença de toda família.. 
Com isso, acatada a ideia, precisávamos chamar o pessoal todo. 

Parte 2: O almoço de noivado. 

Era para ser apenas um almoço de família para reunir todo mundo e refazermos aquelas baguncinhas gostosas que sempre fizeram parte da família Souza... 
Começamos a pensar em datas, meu Deus, como é difícil conciliar datas, primeiro era o Gui (meu querido irmão) que em meio ao campeonato brasiliense dependia da tabela para estar presente. 
Segundo, minha sogrinha que precisava fazer uma cirurgia. 
Depois, o pessoal queridíssimo de Minas que não podia faltar, além das amigas que moram fora, né, Dona Janaína? 
Preparativos mil, cardápio, acomodações, quantidade de pessoas, horário, será que vai chover? E se estiver muito quente? Tudo precisava estar legal para todo mundo... 
Depois de pesar os prós e contras, optamos pelo churrasco durante o dia mesmo para ficar mais descontraído já contando que o chororô era certo. 
De tanto pensarmos acabamos por decidir que ia ser no primeiro domingo de maio. Pronto, quem pudesse vir viria, quem não pudesse chupasse dedo. Hehe. 
Data marcada chega. E foi um sufoco só, precisávamos arrumar quem fizesse a comida e ajudantes, além de dar atenção para aqueles que vieram de fora. 
Ah, resolvemos fazer convites para os padrinhos, precisávamos encomendá-los a tempo de ficarem prontos no sábado... Então, corre na Papeliê e conversa com a Jana e a Jú para montarmos um convite bonito e útil ao mesmo tempo. 
Dois dias de conversa (estamos falando de 4ª feira) e bolamos um marcador de páginas lindo: um para as madrinhas com uma flor linda e outro para os padrinhos no formato de camisa, com um potinho de brigadeiro de colher que no final das contas tinha apenas o confeito, mas que combinou perfeitamente com o envelope. 
Tudo porque o convite atrasou demais e foi entregue às 18hs do sábado e já não dava tempo de fazer o bendito brigadeiro. 
Sem contar que ganhamos um arranjo perfeito que precisávamos buscar na manhã de sábado. 
Ah, além disso, as meninas precisavam tomar banho e ainda tínhamos uma entrevista com uma decoradora, outro sofrimento que fica para outra hora comentar. 
Tudo isso tinha que ser feito no sábado, imaginem! Só dividindo os trabalhos. Mamãe foi cuidar das compras pro churrasco, contratamos o Igor e o Sérgio para nos ajudar e ficou combinado com a Cléo que ela ficaria no domingo para ajudar a gente. 
Começa a maratona. 
Sábado cedo: buscar arranjo, levar todo mundo pro Pet, ir na decoradora, ver se os convites estavam prontos, fazer sala pro povo, comprar o que esquecemos, buscar convites, ir ao Centro receber a benção das alianças, não esquecer as benditas, e fazer sala pro povo. 
Ufa, conseguimos... Ainda não sei como, mas conseguimos. Nunca vou me esquecer das palavras do caboclo nem da preta-velha! Só quem estava lá pode entender a maravilha daquelas palavras, a paz e a serenidade que senti, além da certeza de que tudo que estávamos fazendo era o certo. 
Meu querido Deus, meus anjos e todos nossos protetores muito obrigada, sei lá se merecemos tanta proteção, mas, ainda assim, muito obrigada! 
Enfim, chegou domingo (01.05.11). Correria... os ajudantes chegando e sempre esquecemos alguma coisa, precisávamos ir ao supermercado cedo. Gente, domingo, definitivamente, não é dia de fazer compras... Senhor, me ajude! 
Voltamos 11h45min, o almoço estava marcado para meio-dia. 
Começaram a chegar alguns convidados. Apenas cumprimentei-os e subi correndo para me arrumar. Banho a jato, uma corzinha no rosto, um vestidinho porque estava pra lá de quente e voilá: pronta. 
Começam a chegar e nada do noivo... tempos depois, eis que chega o moçoilo...ufa! 
Atenção para uns, conversa com outros, presentes e doces chegando, fotos (o Xão era o fotógrafo até o paparazzo Tutú chegar), só vendo as fotos para entender... 
Almoço na mesa, uns beliscando, outros empanturrados, alguns atacando a sobremesa da minha sogrinha, delícia! E chegou o momento que todos estavam aguardando: o pedido. Como ia ser? 
Não fazia ideia, não havia pensado em nada, isso ficou a cargo do Xão. Mas, foi mais ou menos assim: uma zona! 
Era gente gritando, assoviando, impedindo a passagem para ele não fugir, tudo que se possa imaginar aconteceu. E o choro? Lógico que veio. E dá-lhe choro... 
O Xão nervoso que só, fez um agradecimento lindo ao pessoal que fez questão de vir pro almoço e depois pediu para que o sogro e a sogra chegassem mais perto, e, como ele mesmo disse, sem maiores delongas soltou: ‘meu sogro, o senhor me concede a mão da sua filha?’ 
Nessa hora, meu pai, entendam bem, o meu pai, vira e fala que eu também deveria pedir a mão para o meu sogro. Pronto, como o meu pai apronta isso comigo? O que euzinha ia dizer? 
Até que um abençoado grita, pede o pé. Agora sim, a bagunça estava armada, eu deveria pedir o pé. E assim foi eu pedi o pé e ele pediu a minha mão. Os sogros aceitaram. 
Vez das sogras, momento choro. Passamos pros irmãos que não se opuseram. e aí, sim, aí, veio choro e muito quando meu tio Ernandes tentou representar os tios e engasgou geral... Devo dizer que só vendo o vídeo pra entender o que era a família inteira chupando o nariz. Ah, e mais, lembro que o papai me abraçou por trás e chorou escondidinho... 
No final, até que enfim, lembraram da noiva aqui e de joelhos fui pedida oficialmente em casamento. Chorei muito, no rosto só se via um nariz vermelho e 50 dentes na boca. 
Oficializados e com as alianças abençoadas, formalmente convidamos alguns casais de padrinhos que estavam presentes e todos adoraram o convite útil. 
Também convidamos nosso casalzinho de pajem e dama de honra, Renato e Carol, respectivamente. Registro seja feito, ao convidá-los nunca vi um sim tão lindo e espontâneo. Uma graça! Serão meus grandes enfeites, sem contar que a mãe deles foi dama de honra da minha mãe... vejam como são as coisas... 
Além, é claro, de pedirmos a Mel emprestada pra mãe dela (Larissa) que prontamente emprestou-a sem pestanejar. 
O tio Epaminondas representou nosso afilhado Matheus, o outro pajem que ficou em casa cuidando da mãe dele. 
Por fim, recebemos a bênção da nossa porta-alianças: vovó Ondina. Tudo perfeito. 
Fim de festa, todos mortos, banho tomado, me restava apenas a cama e o dia acabou assim: “Cheguei, MINHA NOIVA...Nosso primeiro passo foi dado. E o melhor de tudo, no caminho certo. Conforme nos disseram os caboclos! Agora é seguirmos com serenidade e espírito de luta. Nós vamos alcançar tudo o que sonhamos. JUNTOS! Beijo enorme, bom descanso e curta bem sua primeira noite ostentando sua aliança! Te amo!”. 
Tinha jeito melhor de terminar a noite? 

Goiânia, 1º de maio de 2011, 23h56min."




Obrigada Renata por repartir com a gente esse momento especial. Aguardamos o casamento.

7 comentários:

  1. Que lindo... felicidades ao casal!!!
    Beijos

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  2. Muito longa história.. só de ver o tamanho do texto cansei... duvido que alguém vá realmente ler!

    De qualquer forma, as fotos estão lindas... parabéns ao casal!

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  3. Anônimo
    O texto realmente é longo, mas as noivas que estiverem mesmo interessadas em saber o que acontece na preparação de uma data especial como essa com certeza vão ler.
    Eu li e não me arrependi, vários detalhes já são conhecidos, mas as vezes um detalhe pode ser importante para quem está planejando o seu noivado.

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  4. Eu já li, reli, li de novo... E viva o romantismo nessa época em que cada dia mais o amor vai perdendo espaço para outras vulgaridades.... Mais uma vez, pArabéns pelo texto rê! Bjs

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  5. Li, gostei e não me arrependo!
    Parabéns ao casal!

    Bjs

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  6. Compartilhar coisa boa, é sempre bom...

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  7. adorooo!! lindo casal e parabéns aos noivos

    bjuu

    http://respireecase.blogspot.com/

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